sábado, 27 de abril de 2013

Presidente da CNA diz que Brasil poderá aumentar 40%a produção agricola,ate 2050,preservando o meio ambiente.


    Presidente da CNA diz que Brasil poderá aumentar em 40% a produção agrícola, até 2050, preservando o meio ambiente

    Imagem Interna
    A agricultura brasileira está preparada para enfrentar o desafio de garantir o País como um dos principais fornecedores de alimentos para a população mundial, tendo condições de aumentar em 40% sua produção agrícola, até 2050, superando os números atuais, já promissores, de colher 184 milhões de toneladas de grãos em 2013, sem comprometer a preservação ambiental no País, que tem 61% de seu território preservado com vegetação nativa.


    Foi o que afirmou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em debate realizado nesta terça-feira (24) no Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, realizado em Lima, no Peru.


    Desafio a ser enfrentado - A presidente da CNA se referia a um estudo feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), que prevê para o ano de 2050 uma população de 9 bilhões de pessoas no mundo, dois bilhões a mais em relação aos números atuais, ávida por alimentos.


    E, em razão disso, a produção agrícola do mundo precisará aumentar em 60%, em comparação os números de hoje. A meta fixada pela entidade para o Brasil é o incremento de sua produção em mais 40%, o maior percentual em comparação com os demais países.


    O Brasil, segundo ela, terá condições de atingir o objetivo colocado pela FAO porque a “agricultura do País conseguiu ao longo dos últimos 40 anos melhorar a produtividade, reduzir custos e financeiros e preservar o meio ambiente”.


    É só lembrar, segundo ela, a situação existente em 1976, quando de fato teve início a nova agricultura brasileira. Naquela época, o Brasil produziu 46,9 milhões de toneladas de grãos e fibras, em uma plantada de 37,3 milhões de hectares. Em 2013, o País vai colher 184 milhões de grãos em uma área de apenas 53 milhões de hectares. Isso significa dizer que a produção cresceu 292% e a área plantada apenas 42%, um salto de 176% de produtividade.


    Katia Abreu lembrou que o Brasil tem as condições indispensáveis em termos de tecnologia – desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emprapa) – responsável pela criação de uma agricultura tropical que retirou os produtores da dependência histórica da Europa. “É só não esquecer que, antes das técnicas desenvolvidas pela Embrapa, o Brasil era importador de carne da Austrália, de leite da Europa e até de arroz, que vinha das Filipinas”, disse ela.


    O Brasil, segundo Kátia Abreu terá um papel fundamental como fornecedor de alimentos do mundo nas próximas décadas, porque “dispõe de tecnologia, terra agriculturas e uma forte presença capitalista no setor agrícola”. Esse aumento da produção de grãos,  mostrou Kátia Abreu, ocorrerá sem a abertura de novas fronteiras agrícolas, sem desmatamento e com o uso intensivo de novas tecnologias.


    A presidente da CNA mostrou as vantagens comparativas do Brasil, no caso da produção agrícola, em relação a países como os Estados Unidos, China e Índia. “Enquanto a China será decisiva na produção industrial e a Índia será líder na área de serviços, o Brasil  será uma potência agrícola, a grande fazenda do mundo”,  destacou.


    Escassez de água - Uma das vantagens comparativas do Brasil em relação aos norte-americanos, chineses e indianos, na área agrícola, é que “nós possuímos, por exemplo, 12% de toda a água doce existente no mundo, além de novas áreas para irrigação”.


    O fato é que o Brasil possui ainda 30 milhões de hectares que podem ser irrigados, cujos investimentos financeiros poderão ser concretizados, aumentando a produção agrícola sem necessidade de desmatar as florestas ou poluir rios, mostrou Katia Abreu aos debatedores do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.


    Seguro agrícola - Em sua apresentação no Fórum, Kátia Abreu referiu-se, ainda, a duas questões que ela considera fundamentais: as dificuldades do Estado brasileiro em cumprir seu papel como indutor do crescimento econômico, lembrando a precariedade das estradas e ferrovias do País e a ausência de um sistema eficiente de hidrovias para o escoamento da produção agrícola. Tal situação, enfatizou, eleva os custos de produção e encarece o preço final ao consumidor.


    Outro tema colocado em discussão por ela foi o seguro agrícola. Nos países chamados de primeira linha, caso dos Estados Unidos, 86% da produção agrícola é totalmente coberto por seguro. No Brasil, “infelizmente, podem acreditar, apenas 5% da produção possui seguro agrícola. Nós estamos trabalhando para mudar essa situação, de forma gradual”.


    Também participaram da mesa redonda sobre  a América Latina e o contexto econômico mundial,  no Fórum Econômico Global para a América Latina, Gary Coleman, Diretor Executivo das Indústrias Globais (Deloitte, EUA); Carlos Garcia Moreno Elizondo, da América Movil (México); Mari Elka Pangestu, ministra de Turismo e Economia Criativa (Indonésia); Jordi Botifoll, presidente da Cisco Systems para a América Latina; e Jon Azua, presidente CEO da Enovatinglab(Espanha).

INSTABILIDADE EM PARTE DO ESTADO


instabilidades em parte do Estado

Fonte: CEMET
Sábado de tempo seco no estado
Sábado de tempo seco no estado - Foto: Divulgação CEMET
 O sábado deve começar com sol predominando em todas as Regiões. No final do dia a nebulosidade aumenta com a aproximação de áreas de instabilidades, que provocam chuva principalmente na Fronteira Oeste, Missões e Campanha. Nessas Regiões há risco de temporais localizados. 


PREVISÃO PARA O DIA 27/4/2013
RegiõesTmin (°C)Tmax (°C)
Campanha1427
Depressão Central1328
Missões1630
Alto Vale do Uruguai1529
Planalto1226
Serra do Nordeste1021
Metropolitana1529
Litoral Norte1526
Litoral Sul1525
Serra do Sudeste1524

SECRETARIO DA AGRICULTURA ABRE A EXPOCLARA.


Secretário da Agricultura abre a Expoclara

Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, na abertura oficial da Expoclara
Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, na abertura oficial da Expoclara - Foto: Vilmar da Rosa
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, participou da abertura oficial da Expoclara - Exposição de Gado Leiteiro, Máquinas e Produtos, que acontece no município de Carlos Barbosa, na Serra Gaúcha. A Expoclara ocorre de dois em dois anos e está na sua 9ª edição e, neste ano, conta com a participação de animais de 47 associados da cooperativa e 65 expositores de máquinas. Durante os três dias do evento, que ocorre de 26 a 28 de abril, devem circular pelo Parque de Exposições da Cooperativa Santa Clara cerca de 20 mil visitantes.
O secretário da Agricultura destacou a importância do evento no que diz respeito ao estímulo ao produtor para melhorar sua produção através da aquisição de genética e tecnologias, para oferecer um leite de melhor qualidade ao consumidor. “A combinação do entendimento político entre o Governo Federal e o Estado com o momento de alta produção agropecuária leva ao crescimento econômico do Rio Grande. Essa região é motivo de orgulho para todos nós, aqui é possível ver o espírito de cooperativismo, aqui tudo que se produz é transformado e resulta em alta rentabilidade”, destacou Mainardi.
Na oportunidade, durante o julgamento do gado leiteiro, o secretário Mainardi, que estava representando o Governador do Estado, Tarso Genro, também realizou a entrega da faixa de Grande Campeã da Raça Jersey.
Segundo o diretor da Expoclara, José Dotta, este é um evento de negócios e cooperação, além de ser a oportunidade do produtor ter seus animais avaliados. “Os julgamentos são um incentivo ao produtor e o leilão é a oportunidade de negócios, a venda de genética é uma boa alternativa de renda. É uma grande alegria estar envolvido no processo de organização de um evento como este e também um desafio, é importante destacar que o cuidado com a genética e o manejo é o que garante o sucesso da exposição”.
Estiveram presentes na solenidade de abertura da 9ª Expoclara, o Presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno Sauthier, o Presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergílio Périus, o Prefeito Municipal de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, o Superintendente Federal no RS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Signor, além de Deputados Federais e Estaduais e autoridades locais.

AGRICULTORES APROVEITAM A CHUVA PARA SEMEAR A SAFRA.

Agricultores aproveitam a chuva para semear a safra cultivada no MA
Terra molhada renovou as esperanças dos pequenos produtores.
Seca afetou as lavouras de 272 mil agricultores maranhenses.

Do Globo Rural


O agricultor José Francisco Domingos está terminando o plantio de milho em uma área com cinco hectares no município de Itapecuru Mirim. "Já plantei uma área de feijão e estou colhendo. Tem uma área de milho que daqui a 30 dias estarei colhendo também e estou plantando em outra área. Nós estamos animados”, diz.

Na mais longa estiagem em 30 anos, as perdas na agricultura familiar foram superiores a 70%, segundo a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural no Maranhão. A seca afetou as lavouras de 272 mil agricultores maranhenses.

A chuva levou novo ânimo aos agricultores no norte do estado. Em uma plantação de abacaxis, a fase é de formação dos frutos, um dos momentos em que a planta mais precisa de água.

O agricultor Aldenor Gonçalves contratou um empregado para fazer a limpeza da plantação com 15 mil mudas onde espera colher 12 mil abacaxis. O aumento na safra em relação ao ano passado deve ser de 10%. "A gente agora tem prazer em trabalhar porque tem a firmeza da chuva ajudando", diz.

ESTIAGEM PODE TER PROVOCADO A MORTE DE METADE DO REBANHO NO RN

Estiagem pode ter provocado a morte de metade do rebanho do RN
Estimativa é da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte.
Nos três primeiros meses, volume de chuva não passou os 85 milímetros.

Do Globo Rural


Pela areia, no acostamento da RN-003, entre os municípios de Goianinha e Espírito Santo, no agreste potiguar, estão ossadas e corpos de animais vencidos pela estiagem prolongada. Animais vivos pastam onde ainda conseguem encontrar mato verde.

O agricultor Francisco Félix e o sobrinho Marcelino Alves saem em busca de algo que sirva de ração. Eles decidiram levar mato seco para alimentar o gado e fazem isso porque não há mais dinheiro para comprar ração.

O agricultor Manoel Silva encheu a carroça com cardeiro, que irá moer para dar de comer ao rebanho. “Se não fosse esse cardeiro, o gado já teria morrido”, diz.

No agreste do Rio Grande do Norte há 43 municípios. De acordo com a Empresa de Pesquisas Agropecuárias, nos três primeiros meses do ano, normalmente, a média histórica de chuvas é de 230 milímetros, mas com a estiagem, o volume não ultrapassou os 85 milímetros. Em municípios como Tangará choveu apenas seis milímetros e em Senador Elói de Souza foram somente cinco milímetros.

Em muitas localidades, o que resta da água não dá pra fazer irrigação das terras. Devido ao excesso de lama e a salinidade, a água se tornou salobra.

Se os dados da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte estiverem corretos, cerca de 500 mil animais já morreram no estado desde o início da seca.

Ministério da Agricultura anuncia repasse de R$ 1,3 milhão para cooperativas de pequenos produtores Em 2012, o Mapa abriu duas chamadas públicas para selecionar entidades interessadas em desenvolver projetos de cooperativismo